L. Szondi


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I sin Der Berufsbilder-Test. Seine Anwendung in der Berufs- und Laufbahn-beratung-einde einführung (1987) ger achtnich en introduktion till en ganska osofisikerad användning av testet, som kan ge en hel del information i yrkes-valspreocessen. en mer avanc Martin Achtnich, nascido em 20 de maio de 1918 em Winterthur, na Suíça, era o filho mais novo de uma família de industriais do

Martin Achtnich, nascido em 20 de maio de 1918 em Winterthur, na Suíça, era o filho mais novo de uma família de industriais do setor de malharia e papel e celulose. Em sua genealogia há muitos padres e assistentes sociais. Após a conclusão de sua formação escolar, entrou na faculdade de Filosofia da Universidade de Zurique. Primeiramente interessou-se por História e depois por Língua e Literatura Germânica. Chegou a fazer um curso de teatro, pois sonhava em ser diretor teatral. Após seis semestres, mudou de curso, concluindo formação universitária em Filosofia, Pedagogia e Psicologia – na época uma unidade. Paralelamente concluiu, também, formação no Instituto de Psicologia Aplicada (IAP) em Zurique, aprofundando-se em Orientação e Informação Profissional, Doenças do Trabalho, Caracterologia, Psicologia Profunda, Psicologia Sistêmica, Diagnóstico de Rorschach, Grafologia e Aconselhamento Psicológico.

Nesse instituto, em 1946 conheceu Leopold Szondi, um psiquiatra húngaro que havia se refugiado na Suíça durante a 2ª Guerra Mundial. Szondi lecionava sobre seu teste e sobre a Psicologia do Destino. O seu Livro “Psicologia do Destino - Liberdade e compulsão no destino do homem na escolha da profissão, amigos, esposa, doenças e morte” tinha sido recém lançado (1945) e representava um desafio. Com mais outros 3 estudantes, fez parte do primeiro grupo que teve aulas particulares com Szondi.

Em 1947 começou a trabalhar como orientador profissional, atendendo em média 450 jovens por ano. Permaneceu fiel a essa atividade, que exerceu com muita dedicação durante toda sua vida.

De 1949 a 1960 dirigiu o Centro de Orientação Profissional em Winterthur. Nessa posição desenvolveu importantes projetos de grande amplitude social na área de informação profissional.

Engajava-se com igual empenho no aconselhamento de jovens com dificuldade escolar, de jovens de escolas de alto nível ou de estudantes universitários, ajudando-os a fazer uma escolha profissional bem pensada. Sua dedicação aos jovens com algum tipo de dificuldade (deficientes visuais, deficientes auditivos, deficientes físicos, epiléticos, psicopatas, neuróticos e também jovens com distúrbio do comportamento), foi a base de sua tese de doutorado: “Valores normativos da curva laboral de Kraepelin em rapazes de 10 a 15 anos e o seu significado para a apreensão de crianças com distúrbios de comportamento”.

Seus orientandos se sentiam atraídos e eram gratos pela sua abertura, compreensão e teimosia em ajudá-los.

Em 1961 abriu seu consultório particular de orientação profissional, onde atendia pessoas que se encontravam em crise profissional e pessoal, ou que apresentavam distúrbios de aprendizagem e do trabalho.
A base do trabalho terapêutico adquirira no “Grupo de Estudo da Psicologia do Destino e Pesquisa Experimental da Pulsões”, durante 3 anos, junto a Leopold Szondi.

Foi membro da “Sociedade Suíça de Terapia segundo a Psicologia do Destino” e da “Sociedade Suíça de Psicoterapeutas de Crianças e Adolescentes”.

Nessa época, seguindo a sugestão de um colega, Dr. Hansjörg Ringger, de desenvolver um teste de profissões classificadas segundo os fatores da Psicologia do Destino e o conselho de seu renomado mestre, Szondi, de fazer um teste baseado em fotos, nasceu a idéia de um teste de fotos de profissões. Szondi acreditava que as fotos têm um poder de evocação maior do que frases. Para a padronização do teste apoiou-se na técnica das associações, desenvolvida por S.Freud.

Após 18 anos de dedicação, em grande parte usando recursos próprios e com a participação de colegas e da família, nasceu a obra de sua vida: O BBT – Teste de Fotos de Profissões. A dedicatória que Leopold Szondi lhe escreveu no livro recém lançado, em 1979, caracteriza bem o espírito vivo, curioso e sempre em busca do novo de Martin Achtnich: “O livro mostra claramente: Não somos nada, - o que buscamos é tudo”.

O teste teve grande aceitação na Suíça e, em meados dos anos 80, foi descoberto nos diferentes países da Europa, tendo sido traduzido inicialmente para o francês em 1987, na Bélgica. Desde então ele vem sendo utilizado na Bélgica, França, Israel, Polônia e na Rússia, entre outros países.

 

 

No Brasil, o teste foi introduzido através de André Jacquemin, em 1989, então diretor do curso de psicologia da Faculdade de Filosofia Ciências e Letras da USP de Ribeirão Preto.

Martin Achtnich faleceu em 3 de julho de 1996, deixando uma legião de admiradores e seguidores de suas idéias e de seus ideais humanistas.

c 1996-2000 Leo Berlips, JP Berlips & Jens Berlips, Slavick Shibayev